Atualmente o Brasil conta com 72% sua população totalmente vacinada e temos acompanhado uma parte da população que apresenta um visível cansaço das medidas de restrição. No processo de contenção da pandemia temos o carnaval, uma data que nos últimos anos levou milhões de pessoas às ruas para festejar e a blocos de carnaval. Para entender melhor a programação das pessoas e seu entendimento sobre as festividades de carnaval no meio da onda da variante OMICRON, a BARE International realizou uma pesquisa entre os dias 15 e 18 de fevereiro com 1162 pessoas espalhadas pelo Brasil. Observamos que as pessoas seguem preocupadas com a pandemia. A pesquisa mostra que 50% das pessoas possuem o hábito de viajar no carnaval, porém, em 2022, 67% dos participantes informaram que não irão. Nesse grupo, 38% informam que não irão viajar devido à COVID-19; 32% devido à situação financeira e 30% não costumam viajar no carnaval. Perguntamos, então, qual seria a programação para o feriado de carnaval e obtivemos as seguintes repostas: 70% informaram que irão descansar; 33% irão limpar e organizar a casa; 33% irão estudar; 28% seguirão trabalhando; 27% irão visitar parentes e amigos; e 6% irão realizar pequenas reformas. Abordamos também as questões relacionadas às decisões das autoridades sobre a realização das festas de carnaval. As cidades de São Paulo e Rio de Janeiro cancelaram o carnaval de rua, e mudaram os desfiles das escolas de samba para o feriado de Tiradentes de 21 de abril. Outras cidades também seguiram a mesma decisão. Diante dessas mudanças tivemos as seguintes respostas: 47% informaram que os desfiles deveriam ser cancelados; 35% concordam com a mudança dos desfiles para o feriado de Tiradentes; 11% não possuem uma opinião a respeito; 7% acreditam que os desfiles deveriam ocorrer nas datas oficiais; Diante de questionamentos a respeito da liberação de festas privadas de carnaval e cancelamentos dos carnavais de rua, os participantes deram as seguintes respostas: 93% concordam com o cancelamento das festas de rua; 57% não concordam com a liberação das festas privadas. Ou seja, 43% concordam com a liberação das festas privadas, porém, 88% informaram que não irão participar. A pesquisa mostra que as pessoas seguem com o foco na prevenção da COVID-19. Quando comparamos os hábitos desse ano versus anos anteriores, vimos que um menor número irá viajar e frequentar festas, além de termos um maior número se dedicando ao descanso, estudo, tarefas domésticas, e um número maior de pessoas que seguirão trabalhando.